Resumo:

  • O Design Thinking é uma metodologia inovadora que muitos executivos reconhecem como um processo mais rápido, eficiente e assertivo para transformar e inovar.
  • O uso dos preceitos do design permite que uma ideia se torne tangível, fácil de ser testada e que um conceito vire um novo negócio, processo, serviço ou produto.
  • O ROI médio do Design Thinking é extremamente alto, chegando a 229% por projeto, e cerca de 75% praticamente duplicam o investimento, de acordo com estudo da consultoria americana Forrester.

Hoje em dia, a maior parte dos executivos reconhecem a importância do Design Thinking como uma metodologia mais rápida, eficiente e assertiva, para transformar e inovar. O uso de preceitos do design permite que uma ideia se torne tangível, fácil de ser mensurada, testada e que o que antes um conceito, vire um novo negócio, processo, serviço ou produto.

A IKEA usa em seu negócio o design centrado no ser humano, criando móveis e experiências atraentes, funcionais e de alta qualidade, fazendo com que as pessoas desejem sabendo que podem pagar.

A ExperiencePoint afirma que “o Design Thinking ajudou a companhia em muitas de suas ideias mais inovadoras, incluindo sua estratégia de embalar produtos em caixas planas, que podem ser facilmente transportadas para casa e desembaladas”.

Outra definição é da organização inglesa Society of Design Thinking Professionals, que escreve em seu site que o Design Thinking é um processo de inovação iterativo, não linear e centrado no ser humano.

“As técnicas visam desvendar as necessidades não satisfeitas dos usuários, desafiar o status quo, redefinir o problema, gerar ideias de solução, testar, criar protótipos, ter mais inspiração e evoluir rapidamente”.

Já a líder de Pessoas e Cultura do Fórum Econômico Mundial, Emma Benameur, afirma que as lideranças que se baseiam no design, tendem a desenvolver uma visão mais clara, assumir riscos calculados e colocar as pessoas em primeiro lugar.

“Um ótimo design para produtos, serviços, experiências é intencional, proposital, orientado para o impacto, influente, inspirador e, às vezes, radical. O design é um agente de mudança. O design é um meio para um fim, assim como um fim em si mesmo. Toca em mentes e corações e muda comportamentos”, diz Benameur em artigo no site.

Mas muitos gestores e empreendedores ainda têm dúvidas de como mensurar o impacto desta metodologia e definir suas respectivas métricas e KPIs. Visando solucionar esta questão, a consultoria americana Forrester fez um estudo que calcula o retorno sobre o investimento do Design Thinking. O paper disponível neste link chegou a conclusões bem interessantes. 

O ROI médio é extremamente alto

A Forrester esclarece que o principal objetivo da pesquisa é ajudar os profissionais, que aplicam a metodologia, a apresentar argumentos mais persuasivos para a suas lideranças, demonstrando benefícios de maneira quantificável.

E os resultados da Forrester projetam um ROI médio por projeto de 229%, sendo que 75% deles praticamente duplicam o investimento. Já quando o nível organizacional é mais hierárquico, o Design Thinking consegue alcançar um ROI que gira entre 71% e 107%. 

Para chegar a estes números, a companhia de Massachusetts criou um modelo matemático chamado Total Economic Impact (TEI). O algoritmo combina dados de 25 áreas e aspectos da gestão corporativa, como impacto financeiro, custos organizacionais de suporte de liderança, facilitadores, designers, treinamento, comunicação e até custos específicos do projeto ou de investimentos de capital.

Cada organização tem a sua singularidade

Claro que quando falamos de retorno de investimento, cada empresa vai apresentar um número diferente, de acordo com a sua singularidade.

Isso se deve a variáveis como a aplicação mais eficaz da prática, do escopo de cada projeto, da comunicação e habilidades de cada time, da cultura corporativa e do segmento de mercado, entre outros fatores.

Mas o TEI isola estas questões, dando aos profissionais uma ferramenta para quantificar o seu trabalho.

“O modelo analisou os benefícios que vem tanto da mudança na forma como as equipes trabalham quanto de sua capacidade de alcançar melhores resultado. Descobriu que práticas maduras de Design Thinking podem gerar retornos substancialmente mensuráveis e uma ampla gama de benefícios auxiliares”, afirma o gerente da pesquisa, Ryan Hart. 

Para o analista da Forrester, a chave para uma maior adoção da metodologia no âmbito corporativo é ter em mente que cada empresa deve aferir métricas e compartilhar os KPis com os times interessados.

Para Hart, é um ótimo argumento mostrar os benefícios quantificáveis numa linguagem familiar. O departamento financeiro vai se sentir à vontade ao saber exatamente quanto economizou com o custo de mão de obra. Já o time de marketing certamente vai gostar de saber que parte das taxas de conversão vieram de projetos que adotaram a metodologia. 

Método SENNO adota o framework

O método SENNO é baseado no framework do Design Thinking para que uma organização consiga gerir seus processos de inovação.

Por meio da técnica e combinando preceitos do User Experience, uma organização consegue selecionar as melhores ideias e mobilizar os times para desenvolver conceitos.

A prática também é útil na fase de prototipação e nos testes de usabilidade, permitindo que uma organização teste, valide e aperfeiçoe sua inovação. 

A SENNO disponibiliza o download do whitepaper gratuito do método SENNO, onde explicamos de maneira didática como realizar uma jornada de inovação de maneira assertiva. Oferecemos ainda o nosso aplicativo de gestão da inovação, cujo cadastro pode ser feito neste link.

A SENNO quer ser sua parceira nesta jornada de transformação digital e na busca de inovação que gerem valor.

Acreditamos que a tecnologia deva ser uma aliada da gestão corporativa, trazendo transformações de produtividade, mudança de cultura, de processos e de habilidades.

É ainda um diferencial competitivo, já que os custos de insumos e de mão de obra barata estão cada vez mais comoditizados. 

Conte sempre conosco.

Leia o paper The ROI of Design Thinking: Part 1, da consultoria americana Forrester.