Resumo: 

  • O conhecimento era passado de geração em geração e consultado em bibliotecas e, mais recentemente, na internet.
  • A capacidade de sintetizar conhecimento sempre foi considerada como um traço distintivamente humano. 
  • Com o advento da inteligência artificial generativa, a produção de conhecimento deixou de ser uma exclusividade humana.
  • Essa virada de chave traz uma oportunidade para resolvermos todos os grandes problemas globais. 
  • Se quiser saber mais sobre o impacto da inteligência artificial, a SENNO tem um relatório sobre o tema. Chame a gente para uma conversa!

ChatGPT, Bing e Bard. Esses nomes são cada vez mais familiares e estão se tornando sinônimos de assistentes pessoais para trabalho e pesquisa. Pertencem a um hall de tecnologias de inteligência artificial que estão nos proporcionando um momento de virada, quase uma ruptura, um ponto em que ainda não sabemos o que vem adiante.

“ChatGPT é o aplicativo de consumo que mais cresce rapidamente que já vimos e a integração com busca é um recurso-chave para que todas as informações estejam atualizadas,” explicou Satya Nadella, CEO da Microsoft. 

O executivo anunciou que o ChatGPT se integrará com o Bing por meio de um plugin gratuito, ampliando uma parceria que anteriormente permitia que o mecanismo de busca usasse a tecnologia da OpenAI. O aplicativo agora terá acesso a dados mais recentes do que setembro de 2021, tornando-se capaz de responder a uma ampla gama de perguntas e solucionar problemas com maior precisão.

Tanto o ChatGPT quanto o Bard são soluções que integram a linguagem natural à busca de informações, permitindo que os usuários acessem e compartilhem conhecimentos de uma forma sofisticada, proporcionando uma busca de conteúdo abrangente e atualizada.

Isso é muito diferente do que acontecia no passado, quando a troca de informações era lenta e gradual. O mundo moderno permite a acumulação e o compartilhamento de conhecimento de maneiras nunca antes vistas.

Com este artigo, a SENNO tem como objetivo contar um pouco da história do conhecimento e por que essas novas tecnologias são tão disruptivas quando comparadas aos processos antigos de consulta e produção do conhecimento. 

Um pouco de história

O livro Sapiens – Uma Breve História da Humanidade, do historiador israelense Yuval Noah Harari, questiona o motivo pelo qual a humanidade está no topo da cadeia evolutiva do planeta. A resposta é creditada à nossa capacidade imaginativa e de abstração: somos a única espécie que acredita em coisas que não existem na natureza.

Harari apresenta uma nova perspectiva sobre a nossa história e afirma que a construção de símbolos permitiu à humanidade acumular conhecimento, sendo que esses símbolos podem ser uma moeda, estado-nação, idioma, religião, teoria, entre outros.

Segundo o historiador, formado pela prestigiada Universidade de Oxford, somos capazes de interpretar símbolos e viver sob o simbolismo que eles representam, conseguindo armazenar conhecimento por meio de ideias. Anteriormente, esse conhecimento era passado de geração em geração e consultado em bibliotecas. Mais recentemente, uma grande parte dessa informação foi disponibilizada na web.

Até agora, a capacidade de sintetizar conhecimento a partir de símbolos sempre foi considerada como um traço distintivamente humano. Com o advento das IA generativas, a produção de conhecimento deixou de ser uma exclusividade humana e se tornou uma uma habilidade trivial para a IA. Entramos na era do conhecimento sintético. 

Resolver os grandes problemas 

A inteligência artificial foi treinada com uma vasta quantidade de informações, praticamente todo o conhecimento humano acumulado ao longo da nossa história. E o fato de ela sintetizar informações e conseguir gerar novas ideias com base nesse imenso banco de dados representa uma grande oportunidade. 

Como já afirmamos aqui no blog da SENNO, a IA tem a capacidade de nos liberar de tarefas repetitivas e problemas de menor complexidade. Podemos e devemos usar todo esse potencial criativo da IA, para em conjunto, encontrar a solução para os grandes problemas globais. A premissa é que a capacidade de gerar conhecimento é infinita. 

Claro, ainda existem gargalos que precisam ser superados, como melhorar a infraestrutura de eletricidade, ter uma maior disponibilidade de processadores no mercado e melhorar a eficiência dos grandes modelos de linguagem. Embora ainda não saibamos quais serão as dificuldades futuras ou qual será o limite da inteligência da IA, a perspectiva é animadora.

À medida que testemunhamos a rápida evolução da tecnologia, podemos esperar mudanças na forma como acessamos e compartilhamos informações, transformando ainda mais a maneira como aprendemos e interagimos com o mundo ao nosso redor.

Conclusão

Este post faz parte de uma série promovida pela SENNO para divulgar o relatório Inovação Sintética, no qual exploramos os impactos da IA no ambiente corporativo e na sociedade.

Oferecemos esse conteúdo por meio de uma palestra, na qual nossos clientes, como a farmacêutica Hypera e a agência de publicidade AKQA, tiveram a oportunidade de aprender sobre o uso da inteligência artificial generativa para impulsionar o sucesso nos negócios.

Contamos com uma equipe de especialistas no tema e, desde 2020, desenvolvemos uma inteligência artificial que acelera a busca por ideias semelhantes em nosso software de gestão inteligente de ideias, o SENNO Ideas. Ela consulta artigos acadêmicos, patentes, notícias e postagens para oferecer insights valiosos.

Caso você tenha interesse em saber mais sobre a palestra, não hesite em nos enviar uma mensagem. Estamos à disposição. Até a próxima!