Resumo:

  • Inovação efetiva exige questionar o que se faz para então fazer melhor.
  • Fomentar a colaboração é essencial para criar bons produtos, processos e modelos de negócio inovadores.
  • Tão importante quanto gerar muitas ideias diversas é saber quais priorizar.
  • As pessoas quando incentivadas corretamente, vão revelar suas melhores ideias.
  • Promover uma cultura de inovação aberta oferece oportunidades de contribuir com soluções para toda a sociedade.
  • Digitalizar seu processo de gestão de ideias é essencial para promover o compartilhamento e colaboração transversalmente na empresa.

Um dos aspectos mais importantes quando se fala em inovação aberta é o ambiente organizacional. Acreditamos que criar uma cultura de inovação aberta passa por abraçar métodos ágeis e simplificar procedimentos.

A ideia deste artigo é passar mais informações sobre quais são os passos iniciais necessários, que vão ajudar a responder como criar uma cultura de inovação aberta em sua empresa. O intuito da SENNO é ajudar clientes a se tornarem líderes em seus ecossistemas de inovação, ao viabilizar parcerias e ampliar oportunidades de negócio.

1. Aprender a aprender

Uma rota de aprendizado rápido

Uma inovação efetiva necessita de uma série de aprendizados. Em um ambiente onde as mudanças são dinâmicas, a habilidade de aprender – mais rápido e melhor que os competidores – faz a diferença entre ser o líder ou sobreviver no mercado.

Isso não significa parar de cometer erros, mas sim aprender com eles. O conceito de aprender a agir é muito difundido em métodos de melhoria contínua, como os famosos Six Sigma, 5s, Kaizen e PDCA. Nesta visão, não se questiona se a organização deveria produzir certo produto, mas busca-se proativamente maneiras de torná-lo mais eficiente dentro do processo existente.

A alternativa a aprender a agir, mais comum dentro do nível estratégico, é o aprender a aprender. O conceito questiona como são feitas as coisas, buscando alternativas potencialmente bem diferentes do que já é feito. Dentro do planejamento estratégico, são exploradas novas tecnologias, tendências de mercado e outros fatores que os colaboradores acharem relevantes compartilhar.

2. Todos devem participar

A cultura de inovação aberta necessita de colaboração.

Neste sentido, uma organização deve chamar todas as pessoas que trabalham com inovação e permitir que cada uma delas dê a sua opinião ou compartilhe a sua visão sobre o assunto.

Isso é o oposto de uma cultura punitiva.

O colaborador deve se sentir tranquilo para colocar dedo na ferida, apontar problemas e compartilhar suas dores, assim como assumir riscos, sugerir abordagens alternativas e testar novas ideias. 

Em seu livro No Rules Rules: Netflix and the culture of Reinvention, o CEO da empresa Reed Hastings e a professora Erin Meyer entram em detalhes da cultura de liberdade e transparência que rege a organização.

O modelo cultural oferece espaço para que as pessoas sejam inovadoras e aumentem as chances de ter sucesso de forma sustentada, entendendo que flexibilidade é mais importante que eficiência no longo prazo.

Capa do Livro No RULES RULES NETFLIX and the Culture of Reinvention

3. Não abraçar todas as ideias

Tão importante quanto identificar oportunidades é decidir quais devem ser o foco estratégico

Buscar a participação mais ativa dos colaboradores nos processos de inovação não significa que a empresa deva abraçar todas as ideias que surgem. Os gestores e as pessoas em posição de liderança devem saber filtrar e elencar os principais projetos e quais estão de acordo com o planejamento estratégico. É importante que a organização tenha um foco definido de onde ela quer chegar a longo prazo. 

4. Ofereça estímulos para inovar

A inovação deve ser elogiada, recompensada e cultivada como um feito importante

Uma das maneiras mais clássicas de recompensar o colaborador interno e externo a contribuir com os processos de inovação de uma organização é dar um estímulo para quem revelar as melhores ideias.

Essa recompensa não precisa necessariamente ser feita em dinheiro: pode ser em status ou no reconhecimento do valor daquela contribuição.

Comprar ingressos para o cinema ou postar uma reportagem na intranet mostrando o projeto do colaborador vai instigar uma participação mais ativa de todos.

5. Inovação aberta transforma o mundo

A inovação aberta tem o potencial de contribuir de maneira decisiva para a formação de um setor econômico, estabelecer um novo mercado ou paradigmas tecnológicos.

Quando o desafio é muito grande, a cooperação é essencial. Por isso, quando queremos fomentar uma cultura de inovação aberta, devemos pensar além dos limites da organização e estabelecer metas e objetivos que tenham impacto em todo o ecossistema, dessa forma estimula-se a colaboração e interação entre uma série de organizações.

Um exemplo é a troca de informações cotidianas entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia e Administração Espacial Nacional da China. Sozinhas, nenhuma delas têm capital intelectual e financeira para tocar um grande projeto, como criar uma colônia humana em Marte. Para que este projeto ganhe vida, é necessário ter o intercâmbio de informação, com a devida comparação de métodos, abordagens e tecnologias. 

6. Implemente um software de inovação aberta

A tecnologia é uma ferramenta imprescindível em qualquer organização hoje em dia.

Ela funciona como uma forte aliada para estimular a inovação na empresa. E softwares para a gestão dos processos de inovação devem ser uma peça importante no seu dia a dia.

Seu uso e promoção mostram para os colaboradores que a liderança sabe da importância de ouvir ideias de todas as partes da empresa.

Se quiser mais detalhes e informações sobre este assunto, entre em contato conosco. Gostou deste artigo e se interessou pelo assunto?

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