Resumo:

  • A transformação digital está fazendo com que as empresas precisem inovar cada vez mais rápido para se manterem competitivas, e a cultura de colaboração é fundamental para isso.
  • Empresas que adotam uma cultura baseada em dados podem aumentar sua base de clientes, ROI e ter uma vantagem competitiva.
  • O método SENNO aborda a questão da cultura de inovação como algo essencial em qualquer organização e se concentra na colaboração e análise de dados.

A transformação digital tornou o mundo mais veloz, um movimento que tem um forte impacto sobre o mundo corporativo. Uma pesquisa da InnoSight mostra que em 1964 o tempo médio de uma empresa no índice S&P 500 era de 33 anos. Em 2027, este período no indicador que mede as maiores companhias listadas em bolsa será de apenas 12 anos. Ou seja, é preciso se mover e cada vez mais rápido. 

Inovar de maneira estruturada é uma das formas para se manter no topo da lista. É ainda uma resposta para defender o seu market share de concorrentes com menor preço, aumentar a lucratividade da operação e ter uma vantagem competitiva. 

Já faz muito tempo que o mercado percebeu essa necessidade. Um paper da Oracle mostra que 76% das empresas tratam a inovação como uma prioridade estratégica. A questão agora não é porque devemos inovar, mas como fazer da inovação algo sistemático.

Um whitepaper da Ideascale examina essa questão. Mostra que o gap não está na geração de ideias, mas sim na transformação delas em produtos ou serviços. Os desafios envolvem eliminar os silos de informação e de processos, aumentar a transparência e a colaboração entre as equipes, reduzir as redundâncias de ideias e alinhar estas atividades de inovação com o planejamento estratégico.

Cultura de colaboração aumenta a inovação

O método SENNO aborda a questão da cultura de inovação como algo essencial em qualquer organização. Uma das premissas da nossa metodologia é gerar valor para as pessoas. Isso é válido para o público interno e colaboradores externos. Vale lembrar que a inovação não precisa ser gerada somente dentro da empresa, algo que o conceito do Open Innovation já aponta como uma boa prática há algumas décadas.

No whitepaper do método SENNO as metodologias que examinam a cultura de colaboração vêm em conjunto com os frameworks de análise de dados. Para a SENNO, são aspectos indissociáveis e que se retroalimentam.

“As pessoas e os times envolvidos no processo adquirem aprendizados que irão ajudar a melhorar o sucesso de outras iniciativas em novos ciclos de inovação. Este aprendizado associado a uma orientação de boas práticas culturais pró-inovação serão os motivadores para manter a gestão da inovação funcionando e gerando valor para a organização”.

Baixe o texto na íntegra do método SENNO neste link.

A conexão entre pessoas traz valor

É fato que uma cultura baseada em dados leva a um maior entendimento do seu negócio. Um estudo do Google realizado pela consultoria BCG constatou que as empresas que adotam o Data Driven estão aumentando a base de clientes, ROI e tendo uma vantagem competitiva frente os concorrentes. 

A economia pode chegar até 30% e o aumento na receita em 20%. Mas de acordo com o estudo, apenas 2% das companhias estão num estágio avançado. Ou seja, há um enorme potencial a ser conquistado. Uma empresa orientada por dados consegue conectar ideias potenciais e pessoas que antes estavam isoladas, entregando mais valor. 

Quais são as boas práticas?

O relatório Benchmarking Innovation Impact 2020, produzido pela KPMG, reúne algumas das boas práticas usadas por companhias como Google, Intel, ESPN, Ford e Nasdaq. Ao todo, foram entrevistados 200 líderes de inovação, estratégia ou responsáveis por pesquisa e desenvolvimento. 

O texto aponta alguns passos que ajudam empresas que estão começando seus processos de inovação, como aquelas que já estão maduras neste métier. A jornada compreende as seguintes etapas: 

  • Crie uma estratégia vencedora.
  • Disponibilize recursos e fundos para que a inovação aconteça.
  • Quebre as barreiras e obstáculos que possam atrapalhar os projetos de inovação.
  • Meça o seu progresso.
  • Entenda que abordagens têm (e não têm) funcionado. 

Ou seja, de acordo com a KPMG, neste ambiente cada vez mais veloz, ter a estratégia de inovação correta, estabelecer o financiamento apropriado e seus respectivos recursos, ser capaz de identificar e superar obstáculos, além de equilibrar metas de curto e longo prazo são passos fundamentais para o crescimento a longo prazo dos projetos de inovação.

Um aspecto interessante é que as empresas integram os projetos de inovação com o planejamento estratégico. Isso faz sentido, pois é preciso que todos os envolvidos saibam quais são os objetivos destas iniciativas. 

Mas ainda há um grande caminho a percorrer. A pesquisa aponta que o grande desafio é promover o alinhamento entre as equipes: cerca de 52% dos entrevistados citam a cultura avessa à inovação como o maior obstáculo a ser superado. 

“Uma chave para a longevidade e impacto das equipes de inovação em qualquer organização é que elas encontrem formas de colaborar com outras partes da empresa. Criar aliados e apoiadores é fundamental, porque há sempre conflitos internos e debates sobre quais recursos que a empresa precisará trabalhar”.

Scott Kirsner, CEO da Innovation Leader. 

Tecnologia é uma aliada

Adotar a tecnologia é uma maneira de ajudar nesta tarefa de alinhamento entre as equipes. Aplicativos como o SENNO são a melhor forma de centralizar e coordenar os esforços de inovação em uma organização. Se antes as empresas eram fechadas e verticais, hoje cada vez mais se adota o modelo horizontal

Além das características sociais, onde os usuários podem votar nas ideias mais relevantes e construir um projeto de inovação de maneira colaborativa, o SENNO conta com uma feature exclusiva: o Signals. Essa função permite validar uma ideia antes que ela saia do papel, algo que traz um ganho de tempo que acelera todo o processo.

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